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Oportunidades e desafios: o futuro próximo do trabalho

Com o avanço das transformações digitais e sociais, é comum que as relações de trabalho sejam impactadas e sofram alterações. Com isso, novas competências e exigências, tanto do mercado como do próprio empregado, passam a ganhar mais força e visibilidade.

Para entender possíveis caminhos e tendências desse cenário, que parece distante, mas está mais próximo do que imaginamos, Soraya Magdanelo conversou em um dos episódios do PlusWebinar, com Monica Magalhães, futurista e fundadora da Disrupta Company.

O que é um futurista?

Alguns podem associar como uma atividade de trabalho, mas Mônica destaca que considera uma habilidade, que em um futuro próximo, grande parte das pessoas deverão possuir. O senso de planejamento a longo prazo com estratégia é uma das principais características de uma pessoa futurista. “É muito mais uma pessoa que olha para o futuro, mas com olhar estratégico”, comenta.

No âmbito corporativo, especialmente no Brasil, os planejamentos são feitos para o curto e médio prazo. Uma pessoa com essa habilidade, tem o olhar justamente para o longo prazo, muitas vezes, observando e analisando aspectos que, naquele momento, não estão evidentes, mas que merecem atenção. Desenhar cenários futuros é o trabalho do futurista.

Uma das principais características de trabalhar em perspectivas desse tipo, é visualizar o todo, ou seja, a situação geral e, aos poucos, ir quebrando barreiras, que costumam ser um dos principais dificultadores dos processos de muitas organizações. “Quando você olha para esse futuro mais distante, não tem nenhuma amarra. No presente você tem. Então, você pode ser muito mais imaginativo, muito mais criativo”, afirma Monica.

A flexibilização do trabalho presencial para o regime remoto

O isolamento social, reflexo da pandemia de covid-19, propiciou a quebra do modelo tradicional de trabalho, especialmente para escritórios corporativos. Ambos os lados, o da empresa e do empregador, puderam experimentar quais os benefícios e dificuldades que o novo modelo, seja ela híbrido ou totalmente remoto, trouxe.

Para entender, promover e implementar soluções e iniciativas positivas, a criação de comitês é uma boa alternativa. Não só neste momento, mas em perspectivas futuras, o diálogo e alinhamento se tornam ainda mais bons aliados no ambiente de trabalho.

Essa transformação, assim como trouxe desafios, também possibilitou oportunidades. Uma delas é a diminuição e descentralização dos centros urbanos. O convívio e a experiência de momentos que antes eram ocupados pelas longas jornadas de trabalho, incluindo o deslocamento, por exemplo, se tornaram possíveis. Monica reforça que esse é um ganho enorme e uma tendência que deve continuar.

As novas profissões do futuro que já é o presente

Algumas profissões inevitavelmente vão deixar de existir. As que utilizam e se adaptam a processos tecnológicos, por exemplo, têm grandes chances de se potencializar e se manter, como serviços de comando de voz, por exemplo.

Os trabalhos que exigem mais senso crítico e analítico, também têm uma grande força. Essa habilidade, nenhuma máquina é capaz de substituir.

É indispensável que as empresas também se adaptem a essas transformações. Novos talentos, gestão e a cultura organizacional são pilares importantes que integram processos e refletem resultados. As crises, embora tragam dificuldades, é um bom momento para inovar e se planejar.

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