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Importar e exportar mercadorias é uma tarefa complexa, embora seja uma parte fundamental para muitos negócios. Quando o assunto é transporte marítimo internacional, uma série de regras, regulamentos e obstáculos logísticos pode até forçar algumas empresas a descartar um empreendimento internacional potencialmente lucrativo.
Um Non Vessel Operator Common Carrier (NVOCC) pode ajudar a agilizar sua cadeia de fornecimento internacional e impulsionar seus negócios.
Mas o que é um NVOCC?
O NVOCC opera contêineres nas linhas de carga regulares, podendo compartilhar o espaço destes com vários embarcadores. Ele surgiu com a expansão dos navios porta-contêineres, e foi criado para solucionar o problema de pequenos importadores e exportadores que tinham que pagar por uma unidade inteira, mesmo quando ocupava apenas pequena parte dela, ou se sujeitar a aguardar novas cargas para que compensasse ao armador (proprietário de navio) arcar com os custos da operação do contêiner e compartilhá-lo com dois ou mais clientes importadores/exportadores.
O reconhecimento normativo do NVOCC se deu nos Estados Unidos e foi incorporado no Direito Brasileiro por meio da Resolução n° 9.068, em 4 de março de 1986.
O NVOCC se tornou fundamental no serviço de linhas regulares, pois concentra e otimiza recursos logísticos que permitem aos operadores estabelecerem cadeias operacionais confiáveis e constantes.
O frete, no caso do NVOCC, é cotado e cobrado pelo volume ou peso da carga, o que ajuda a otimizar os custos da operação.
Como um NVOCC opera?
A operação de um NVOCC acontece por meio do conceito de “unitização de cargas”, ou seja, o agrupamento de pequenos volumes em um único volume maior, que trouxe vantagens sobre o transporte de cargas soltas, a otimização do termo de operação de embarque e desembarque e, como consequência, ajudou a reduzir custos, avarias e roubos de cargas.
Esse processo de agrupamento pode ser realizado com qualquer tipo de unidade de carga existente, como pallets, wooden box, big bags ou outras utilizadas em união de carga para movimentação única.
O NVOCC recebe as mercadorias no terminal por ele indicado no contrato de transportes, também conhecido como booking. A partir daí ele é responsável pela unitização da carga no container e posterior entrega do até a área de atracação do navio conhecida como Pre Stacking.
Após confirmação do container ser embarcado, o exportador recebe do NVOCC o conhecimento marítimo, denominado B/L House, que integra todas as informações da carga, informações do exportador na origem e do importador no país como consignatário.
Por que eu preciso de um NVOCC?
Os NVOCCs usam seus conhecimentos nesses tipos de operação para ajudar sua empresa a escolher o tipo de remessa mais eficiente e confiável com base em sua carga, seu destino e qualquer outra consideração que você possa ter. Eles não apenas garantem o melhor preço possível para essa remessa, mas asseguram que o processo aconteça da maneira mais correta e eficiente.
Os NVOCCs também oferecem seguro, armazenamento, gerenciamento de risco, documentação aduaneira, conhecimentos de embarque e pagamentos internacionais, para citar apenas alguns serviços.
Como a Pluscargo pode ajudar sua empresa
A Pluscargo oferece um conjunto de serviços integrados de logística internacional relacionado ao transporte de carga, armazéns alfandegados, transporte de cargas (Aéreo, Rodoviário, LCL e FCL), coletas e entregas.
Hoje, a Pluscargo está entre um dos maiores NVOCC no mercado, operando com consolidadas próprias em vários HUBs pelo mundo, o que permite melhores negociações para atender de forma pontual a demanda dos nossos clientes.
Somos uma empresa do Grupo Ras, pioneiro na administração de sistemas logísticos de distribuição no Comércio Internacional, e detentor do maior armazém portuário privado coberto do porto de Montevidéu e da América do Sul, contando com mais de 1000 colaboradores em todo o mundo.
Nossa equipe está preparada para entender e antecipar os cenários de mudança global, garantindo que a sua empresa tenha as informações necessárias para aumentar a competitividade e reduzir custos operacionais.
