Os desafios das operações de importação e exportação, reflexo do cenário atual de pandemia e das restrições nos pontos de embarque e desembarque, continuam impactando toda a cadeia de suprimentos.
Um recente levantamento feito em julho deste ano pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que consultou cerca de 128 empresas e associações industriais, mostrou que mais de 70% dos entrevistados tiveram dificuldade com a falta de contêineres ou de navios.
Em meio às mudanças de rotina, como se planejar para seguir com as atividades? É sobre esse assunto que Soraya Magdanelo conversou em um dos episódios do PlusWebinar com o Luiz Eduardo, da Silimed Indústria de Implantes.
A indústria no contexto atual
Antes da pandemia de covid-19, o Brasil já passava por um período econômico delicado. Com isso, o cenário se agravou.
No âmbito de Comércio Exterior, existem etapas a serem cumpridas. Nesse sentido, cada uma delas foi impactada em determinado ponto. Na importação, por exemplo, no momento da negociação com fornecedores, é enfrentado um aumento do custo pela compra de material. Os alinhamentos passaram a ser mais complexos e exigem mais cautela.
Com a paralisação de algumas empresas e a redução de equipes devido a pandemia, muitas instituições tiveram problemas com a compra e o acesso a insumos. Consequentemente, os atrasos nas operações tornam-se algo quase inevitável.
A importância do planejamento
O planejamento é uma atividade muito importante. Porém, segundo Luiz, diante do contexto atual, é preciso que ele seja avaliado e ajustado semanalmente. “Follow-up com fornecedores é muito importante e entender a necessidade do momento também”, afirma.
Além disso, entender como o fornecedor trabalha e todos os agentes. Dessa forma, é possível acompanhar e entender o mercado, oportunidades e desafios relacionados ao preço de frete, seja nacional ou internacional.
“É importante ser sinergia entre as áreas, ter entendimento do problema e aguardar o devido tempo de espera”, comenta Luiz.
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