Na madrugada de terça-feira, a cidade de Baltimore enfrentou um desastre logístico quando a ponte Francis Scott Key, um vital elo de transporte, desabou após ser atingida por um navio cargueiro de Singapura. O acidente não só provocou a queda de sete veículos no frio rio Potomac, mas também levou ao fechamento do Porto de Baltimore, gerando preocupações de amplo alcance no comércio exterior e na logística internacional.
A temperatura na cidade, em torno dos 5°C, complicou os esforços de resgate. A Guarda Costeira dos EUA confirmou a causa do acidente e a empresa responsável pelo navio afirmou que dois capitães estavam a bordo no momento do incidente, com equipes já mobilizadas para auxiliar nas consequências.
A ponte, inaugurada em 1977, não era apenas uma via crucial para o tráfego diário, mas também para o funcionamento do porto, um dos mais movimentados dos Estados Unidos, responsável por mais de 52 milhões de toneladas de carga estrangeira anualmente, avaliadas em cerca de $80 bilhões.
Com o fechamento do porto, o tráfego marítimo foi desviado majoritariamente para New Jersey e New York, antecipando-se possíveis congestionamentos nesses locais nos próximos dias. O impacto econômico é substancial, dado que o Porto de Baltimore é um centro neurálgico para o comércio de automóveis, caminhões leves, açúcar e gesso, e suporta mais de 15.000 empregos diretos.
A infraestrutura de Baltimore, que inclui o porto e a ponte, é essencial para sustentar não apenas o comércio local mas também a rede logística global. As autoridades e os especialistas em logística estão avaliando o impacto total do acidente, enquanto os engenheiros consideram soluções para minimizar os danos e restaurar o tráfego na área o mais rápido possível.
